Sabe aquele ditado de que “a primeira impressão é a que fica”? Isso pode não ser uma verdade absoluta, mas sem dúvidas o impacto causado pela primeira impressão, seja ela boa ou ruim, pode ser bem significativo a depender do contexto e situação, abrindo ou fechando portas para nós em circunstâncias pessoais e profissionais.
Vários elementos contribuem para formar a imagem que passamos (ou que as outras pessoas fazem de nós), e um deles, sem dúvidas, é a roupa. Sem juízo de valor, é inegável que a forma como nos vestimos comunica algo, estejamos conscientes disso ou não.
Considerando que nossas roupas são, em muitas ocasiões, nosso cartão de visitas e que nossa imagem pessoal e profissional é fortemente influenciada pelo que vestimos, vale refletirmos: será que estou comunicando aquilo que gostaria por meio do meu visual ou estou perdendo oportunidades por conta disso sem sequer me dar conta?
Moda e comportamento
Há muito tempo que o vestuário deixou de ter uma função meramente prática, de nos cobrir/proteger, para se tornar uma forma de expressar quem somos. Nosso estilo pessoal, independentemente de ser ou não bem definido, está diretamente relacionado à nossa personalidade, dando pistas de nossos gostos, preferências, particularidades e transparecendo nossa identidade.
A moda não é, portanto, algo fútil ou puramente ligada à estética, mas é, sobretudo, uma forma de arte, comunicação e expressão. Assim, ela pode nos representar por meio de uma linguagem não verbal, causando um impacto significativo, principalmente no primeiro contato, e posteriormente por meio da repetição de símbolos presentes em nosso modo de nos vestir.
É preciso deixar claro, ainda, que se vestir bem não é, necessariamente, usar determinado estilo de roupa — geralmente, associamos essa imagem de pessoa bem-vestida ao estilo clássico, porém é totalmente possível ser básica e estilosa ao mesmo tempo, só para citar um exemplo. Também não é, de forma alguma, obrigatório usar grife, itens de luxo ou apostar nas últimas tendências de moda para vestir-se bem.
O que podemos comunicar por meio das roupas que usamos
Não existe uma fórmula única de se vestir bem. É preciso aprender a identificar o que mais combina com seu tipo físico e sua personalidade, adaptando a roupa de acordo com o ambiente e ocasião.
As cores, por exemplo, são capazes de transmitir sensações específicas de acordo com o contexto de uso. Cores mais sóbrias e discretas, em geral, são associadas a seriedade, elegância etc. Cores mais vivas e vibrantes tendem a comunicar extroversão e informalidade. Mas isso não é regra, já que tudo depende da combinação de elementos ao montar um look.
Por meio da análise de coloração pessoal feita com uma profissional, é possível identificar os tons que mais favorecem cada pessoa de maneira individual. Para saber quais cortes e modelagens mais lhe favorecem, é indicado passar por uma consultoria de imagem e estilo pessoal, mas, de modo geral, modelagens ajustadas — nem marcando o corpo, nem muito largas — tendem a cair melhor.
Além disso, é mais fácil acertar no look com peças lisas do que com peças estampadas. Embora haja estampas lindas e elegantes, é preciso ter um olhar mais treinado para saber reconhecê-las, então as roupas lisas acabam sendo uma aposta mais segura em um primeiro momento.
Priorizar tecidos de boa qualidade, sobretudo, é algo que faz toda a diferença para um visual que causa uma boa impressão. E atenção aqui: boa qualidade não é sinônimo de marcas caras. No entanto, vale repensar seus hábitos de consumo e, dentro das suas possibilidades, investir em menos peças, mas que tenham mais durabilidade e mais possibilidades de uso.
Observe a composição do tecido e a qualidade da costura na hora de investir em uma nova peça de roupa, além de pensar nas combinações que você pode fazer com as peças que já tem no seu armário. Caro é aquilo que você não usa!
Dicas para entender seu próprio estilo
Há 7 estilos universais para ajudar a compreender nosso estilo pessoal, que costuma ser a combinação de dois ou até três desses estilos, com predominância de um deles. Essas definições não têm o propósito de nos limitar, mas sim contribuir para o nosso autoconhecimento a partir dos elementos que nos identificam ou com que nos identificamos dentro de cada estilo.
Além de conhecer os estilos universais, buscar referências de pessoas que se vestem de forma parecida com a sua — ou com a imagem que você gostaria de construir — é algo que pode ajudar bastante . Observe como essas pessoas se vestem, elementos que se repetem nos looks que mais lhe agradam e busque adaptar para o seu estilo pessoal.
Se quiser ajuda profissional para se aprofundar nesse assunto e transformar ou ajustar seu próprio estilo entre em contato que eu poderei lhe ajudar.